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domingo, 23 de julho de 2006

Tudo de dentro

Nunca quis muito, somente o suficiente
sobretudo me tiram do sério
quando não tenho o mínimo.
Confesso que sei exigir e sou chata ás vezes,
talves mais que isso,
sinto-me insuportável ,
é verdade... até eu quero sair de perto de mim.
Depois dou risada, é engraçado às vezes,
outras tenho vergonha, por atos impensados,
atitudes prematuras, intolerância,
e várias outras atitudes impulsivas,
e às vezes pergunto para onde foi meu cabedal?

Costumo pensar que o bom é o pior inimigo do melhor,
sei que posso melhorar em tudo, muitas vezes eu tento,
me descontenta pensar em tantas faltas, mas sou humana,
reconheço meus erros, e o restante como fica?
Essa e outras questões só são resolvidas com o tempo,
ou apenas de inibem com as várias outras questões que surgem...


Consertar o mundo eu? Não tenho essa pretensão, faço a minha parte,
me irrita saber que falhei em alguma coisa,
até mesmo comigo, aí sim, as falhas são ainda maiores,
e me obrigam a pensar o quanto tenho negligenciado.
Isso é um fato que tento esconder, mas no fundo tenho plena convicção.
É só olhar no espelho, nnguem precisa dizer.
É tão evidente que às vezes me sinto tão estranha que chamo
pelo meu própio nome para ver que me reconheço.
Até que percebo, que sou eu mesma, e posso mudar.
Reflito tanto, e filosofo uma intimidade íntegra para um eu
até agora escondido, na verdade eu sabia que existia, mas não conhecia
seu rosto, mas tava lá o tempo todo, acho que dormindo,
desculpe-me, sei que incomodo, mas preciso te acordar,
preciso muito de você.
E para minha surpresa, esse eu que descobri, levantou e se mostrou tão grande,
gentilmente disse...finalmente, vc me achou, é chegada a hora de agir.