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sexta-feira, 23 de junho de 2006

Cotidiano

Não sei como tudo aconteceu...
A vida foi se tornando tão monótona...
Não havia nada que me surpreendesse.
Enfim, não tenho tido emoção...
Mesmo com convites, não consigo sair...
Mesmo com vontade de gritar, não conseguia sair nenhuma palavra...
E quando queria falar, todos pareciam tão distantes...
Tantas coisas aconteciam... tentei adiar esses pensamentos...
Sabia que se não tomasse uma atitude, iria enlouquecer...
Então procurei respostas... não as encontrei...
Fui a tantos lugares... e a procura continuou...
Essa espera foi tão demorada que esqueci o que estava faltando
Para eu ser ... finalmente feliz.
Foi que percebi quanto tempo perdi,
Que pessoas maravilhosas conheci,
Com tantas coisas que passei, concluí que... fui feliz...
Então me perguntei:
Tal tristeza tem motivo?
Sim, faltava alguma coisa e são sabia o que era...
Com isso voltou a mesma sensação de antes...
Perdi todas as forças e chorei...
Finalmente sei o que aconteceu... a cada dia está sendo uma nova descoberta, minhas emoções estão inabaláveis...
Tempo me ajudou a adquirir tais experiências...
Aprendi a reconhecer meus erros, voltar e tentar corrigir...
Mas estou aprendendo muitas coisas ainda...
E tento aplicar-lhes na medida do possível...
Sei que somos falheis,
Tudo é muito imprevisível
Mas nada é impossível,
Sei ainda que há tempo de pedir perdão, ainda há tempo de recomeçar,
Há tempo de enfim... ser feliz...

terça-feira, 13 de junho de 2006

Dom supremo

E eu passo a mostrar-vos ainda um caminho sobremodo excelente.
Ainda que eu falasse a língua dos homens e a língua dos anjos, se não tivesse amor, serei como o bronze que soa ou com o címbalo que retine.
Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei.
E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará.
O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente , não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais acaba; mas havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará;
Porque, em parte, conhecemos e, em parte profetizamos.
Quando, porém, vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas de menino.
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, porém o maior destes é o amor.