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domingo, 6 de maio de 2012

A GRAFIA E A PRONÚNCIA DO NOME

Os irmãos Brinck que vieram para o Brasil eram, com certeza, descendentes de um desses carregadores, ou seja de um desses "brinck". Eles vieram com os holandeses e em holandês o "ck" soa como "guer", ou seja um "g" gutural. Então a pronúncia da palavra é "brínguer", palavra paroxítona. A partir daí, sua grafia foi aportuguesada, utilizando-se a letra "g" gutural, donde chagamos a "Bringer". Como sabemos, na língua portuguesa nos deparamos com aquela tendência de se confundir ou trocar a letra "r" no final das palavras pela letra "l". É por isso que temos "aluguer" e "aluguel". Do mesmo modo que "aluguer" deu origem a "aluguel", também, "Brínger" deu origem a pronúncia "Bríngel".

Pelo que se viu acima, não se pode afirmar que todo "Bríngel" seja de um mesmo tronco, muito embora no Brasil se tenha a grande probabilidade de serem todos descendentes de JOHANES BRÍNGEL.

Nossa nota: A propósito, vale registrar que em pesquisa realizada no "Livro de Batizados nr. 11", da cidade de Jardim (CE), encontramos três registros de 1889, em que o casal Justino Pereira Bríngel e Maria Ferreira Bríngel aparece como pais ou padrinhos de crianças batizadas. Em um desses registros foi usada a grafia BRINGUEL, com a letra "u". Por certo o padre escreveu o nome de acordo com a pronúncia ouvida. Ainda em abono dessa tese, temos a acrescentar que o genealogista Dinoá Medeiros, que se dedica a estudo de famílias daquela região, asseverou-nos ter encontrado antigos registros com a grafia do nome BRINGER.


Retirado do site Familia Bringuel.