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sexta-feira, 11 de abril de 2008

Amor

Quando fizemos amor.
Seu corpo tocava o meu.
E em seu rosto prazer e dor.
Estampavam uma inesplicável felicidade.
Quando fizemos amor.
Descobri o que é amar de verdade.
Descobri seu corpo sem maldade.
E no meu tivesses toda liberdade.
Quando nossos corpos em unísono,
Cantavam a mesma melodia.
Mal se identificava o que dizia.
Um sublime gemido abrasador.
Coração acelerado.
Amantes fazendo amor.
E não havia maldade em sentir prazer.
Corpo a corpo, eu e você.
Não havia medos.
Não havia silêncio e nem havia segredos.
Era puro pecar.
Era santo se pecar por amor.
E em plena explosão.
Em tensa erupção.
Nossos corpos foram desbravados.
Já não havia vencedor.
Nem perdedor.
Afinal quinhão por sí só é.
Ser afamado pelo amor.
Já não havia mundo lá fora.
Nem receio de que seus pais pudessem chegar a qualquer hora.
Nosso amor foi tesão perfeito.
Você impregnada em mim.
E eu em seu peito.
Foi perfeição.
E a descoberta de um mundo que talvez não mais exista.
Seu amor me deu vida.
E jamais esquecerei do dia.
Tão pouco do anoitecer.
Foi minha viagem mais linda.
Me perder em seu corpo.
E fazer amor com você.

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